Às vezes a gente acorda com aquela vontade de lembrar e de reviver... Pois tem dias em que a gente tem mais hormônios genéricos no corpo, tem um calor e um frio por dentro...
Algo que não se sabe, e sabe... Quando se lê, se sabe... Quando se sente, se sabe...
Às vezes não adianta falar, lavar as mãos, lavar o corpo todo!
Às vezes não adianta se coçar, pegar, procurar... Às vezes não adianta olhar as mãos, acariciar o lençol, chamar pelo nome...
Não adianta olhar fotografias, ouvir uma música ou dançar uma valsa pela casa solitária...
Não adianta fazer telefonemas ou escrever uma mensagem...
Não adianta abrir as portas, olhar pela janela ou fechar os olhos...
Não adianta andar pela rua, soltar os cabelos, e dar aquele suspiro...
Não adianta falar para a geladeira ou para os vizinhos "o que é que há?".
Às vezes, não adianta explicar...
Só dá mesmo pra viver
Só dá pra viver
Tem-se que viver
essa aventura...
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